O que caracteriza a gordofobia?/ minha opnião

QUERIA FALAR HOJE SOBRE A GORDOFOBIA, COMO A NOSSA SOCIEDADE PREZA PELO CORPO PERFEITO E COMO ISSO NÃO DEVERIA EXISTIR, EU FUI MUITO PRESSIONADA PELA FAMÍLIA AMIGOS A SEMPRE SER MAGRA, QUANDO EU ENGRAVIDEI ESTAVA COM 55 QUILOS E DEPOIS QUE QUE CASEI FUI PARA 85, NO INÍCIO DO ANO PASSADO CHEGUEI A 104, EU EMAGRECI POR QUE ESTAVA E ESTOU PRÉ-DIABÉTICA, MAS RECENTEMENTE OUVI A SEGUINTE FRASE DE UMA PESSOA PRÓXIMA QUE ME FEZ REFLETIR MUITO SOBRE O TEMA:
- VOCÊ SABE QUE QUANDO É PRA ELOGIAR EU VOU, MAIS VOCÊ EMAGRECEU MUITO.
PENSEI ENTÃO SE EU ESTAVA GORDA EU ERA FEIA? SERÁ QUE AS PESSOAS PRECISAM ESTAR MAGRAS PARA SEREM BONITA?
AQUI VAI UMA MATÉRIA SOBRE O ASSUNTO:


O que caracteriza a gordofobia?

Vamos gordofóbicos sem perceber. Abaixo, algumas dicas para fugir de comentários e atitudes ofensivos:
Não use a característica física para identificar uma pessoa, falando coisas como: “fulano é aquele gordinho ali”;
Ser gordo não tem nada a ver com ser preguiçoso. Não associe as duas características;
Não presuma que uma pessoa gorda é alguém que tenta emagrecer e está fracassando;
Evite frases como “você emagreceu e ficou bonito”. A beleza não está só na magreza e muita gente perde peso de forma pouco saudável, por causa de distúrbios alimentares ou até mesmo depressão;
Evite termos como “fofinho”, “gordinho” ou “maiorzinho”.

UM CRIME SUBJETIVO

A legislação brasileira não prevê uma punição específica para quem pratica gordofobia, mas há algumas proteções jurídicas. “É vedado pela lei que as pessoas sejam discriminadas na contratação e é função do empregador fornecer todos os materiais necessários para que o funcionário exerça sua função, inclusive uniformes do tamanho adequado para que a pessoa não passe por desconforto ou situação vexatória”, explica o advogado trabalhista Guilherme Mônaco, que é ex-obeso e viveu na pele o preconceito em diversas situações sociais. “Embora a gordofobia não esteja tipificada na lei, ela cai nos danos morais, que é quando a ação causa algum abalo psicológico”, explica, ressaltando, no entanto, que existem poucas medidas efetivas contra esse tipo de preconceito, sendo assim mais difícil de prová-lo. “A empresa pode simplesmente alegar que outro candidato era mais qualificado, por exemplo. E quem está ali para julgar é um juiz inserido na mesma sociedade que a gente, com os mesmos valores, ou seja, no mesmo contexto gordofóbico”, finaliza. Se os critérios que definem uma ação de gordofobia ainda não são claros e o caminho parece ser longo, cabe a nós, como sociedade, lutar diariamente contra esse preconceito, seja no trabalho, nas relações sociais e, principalmente, entre as crianças e os adolescentes, orientando-os, desde cedo, a buscar ajuda ao sofrer algum tipo de assédio, a identificar um comportamento gordofóbico, a não utilizá-lo e, sobretudo, não reproduzi-lo.

 

Fonte
:https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/precisamos-falar-de-gordofobia


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