10 passos alimentação infantil saudável
Antes de tudo quero contar , como tem sido a introdução alimentar das crianças , Julia e eu até os dois anos mais ou menos moramos junto com minha mãe , e como já falei em outra publicação , é " tradicional " quando se trata de alimentação ,ela é da época do adapta do "comeu e não morreu " , e a juju infelizmente foi cria ate a idade que é mais importante para o paladar infantil , com besteiras industrializadas , com aquela coisa de dar " Por que as crianças vai ficar aguada " , conclusão hoje não pode ver doce que se empanturrar(lógico que eu não deixo) , e isso me preocupa muito na minha família tem um estórico de diabetes dos dois lados ( meus tios ,minhas avós e afins) , com o oli e sou muito mais "chata" do que fui , na verdade não só com ele mais com a família toda , a alimentação de todos procuro alternativas saudáveis ,já até perdi peso des que comecei a introdução alimentar do oli e ainda amamentando , pra dar o e exemplo ,com ele eu fiz como o OMS ( organização mundial da saúde ) ,e o próprio ministério da saúde recomenda , amamentação em livre demada até 6 messes e depois a introdução alimentar como vocês preferir (embora não falei aqui ) ,no caso em base de legumes e frutas , e pra ser franca da pra dar certo não é um " bixo se 70 cabeças por 25 metros " ,e questão de adaptação e pensar no melhor para todos.
Aqui em baixo e parte de um cartilha do ministério da saúde ,sobre 10 passos da alimentação infantil espero que vocês leiam, e reflitam muito sobre o assunto .
Este Manual contém os dez passos recomendados pelo Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) para melhorar a alimentação infantil das crianças menores de dois anos no Brasil. As recomendações foram elaboradas com a participação de profissionais de saúde de todo o País que lidam com nutrição de crianças, em serviços de saúde, em ensino e em pesquisa, a partir de um diagnóstico baseado em dados secundários compilados e complementado com resultado de pesquisa qualitativa específica por macrorregião. Este Guia, portanto, apresenta um quadro da atual situação de nutrição e alimentação de crianças menores de dois anos no País, ao qual são aplicados conhecimentos científicos atualizados sobre o tema, de forma a abranger os problemas identificados como sendo comuns a todas as regiões. Os dados analisados indicam que, apesar da melhoria do estado nutricional das crianças atingida nos últimos anos, a desnutrição infantil continua a ser um problema de saúde pública nesta faixa de idade, no qual a alimentação tem um papel relevante. A prevalência do aleitamento materno é baixa, sua duração é curta e o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida é raro. Alimentos complementares são precocemente introduzidos para uma grande maioria de crianças e são freqüentemente deficientes em conteúdo energético e de nutrientes. Em muitas famílias, esses alimentos são preparados em condições desfavoráveis de higiene, às vezes estocados à temperatura ambiente por tempo prolongado, e quase universalmente são oferecidos, principalmente no primeiro ano de vida por mamadeira. Alimentos regionais de alto valor nutritivo, disponíveis e utilizados na alimentação da família, não são dados às crianças nos primeiros anos de vida em decorrência de crenças e tabus (do tipo: alimentos reimosos, frios, quentes, fortes/fracos, permitidos/proibidos em uma dada etapa de desenvolvimento da criança). Algumas estratégias adotadas para fazer com que a criança coma mais são inadequadas, como as ameaças, as recompensas ou os castigos. Outras crianças são deixadas a se alimentarem sozinhas. A alimentação da criança doente também é muitas vezes inadequada, quer seja por suspensão ou restrição de determinados alimentos por algum período, pela administração de dietas de baixo valor calórico e nutritivo ou pela falta de estímulo à criança doente que se encontra muitas vezes sem apetite. Observa-se também a pequena oferta de frutas, verduras, vegetais folhosos às crianças nesta faixa etária, muito embora haja grande variedade desses alimentos ricos em minerais e vitaminas. A proposta contida neste Guia Alimentar traz orientações de como proceder para ultrapassar estes problemas. Com vistas à prevenção e redução dos riscos e problemas detectados e à promoção de uma dieta saudável, foi elaborado um conjunto de recomendações apresentadas em Os Dez Passos para a Alimentação Saudável, gráfico ilustrativo em forma de Pirâmide de Alimentos e Sugestões de Dietas para os grupos de idade de 6 a 11 meses e 12 a 23 meses. O Guia pode servir de material de consulta para um grande número de profissionais de diversas instituições como profissionais de saúde e nutrição dos serviços de saúde e de educação, seus gestores, professores da rede de ensino e de universidades, planejadores de saúde e agroindústria e demais pessoas interessadas.
Os Dez Passos para uma Alimentação Saudável são:
PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
PASSO 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
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