RELACTAÇÃO E/OU LACTAÇÃO
RELACTAÇÃO E/OU LACTAÇÃO
Relactação é o processo de reestimular, de recuperar a lactação, uma vez que ela tenha sido previamente estabelecida. Pode ocorrer dias, semanas, meses ou até anos depois que a lactação terminou.
Os objetivos da relactação são:
1 - possibilitar à mãe a reassumir a amamentação após um desmame precoce.
2 - iniciar uma amamentação que não foi começada por razões de doenças do bebê ou da mãe, ou por ter sido um parto prematuro.
Os objetivos da relactação são:
1 - possibilitar à mãe a reassumir a amamentação após um desmame precoce.
2 - iniciar uma amamentação que não foi começada por razões de doenças do bebê ou da mãe, ou por ter sido um parto prematuro.
É uma opção viável também para a mãe que começa com alimentação artificial para depois descobrir que ela gostaria de amamentar ou que o seu bebê não tolera esse tipo de amamentação.
O termo relactação se refere apenas ao reestabelecimento de lactação em mulheres que experimentaram lactação puerperal.
Já lactação induzida ou lactação adotiva é o processo de iniciação de lactação em mulheres que nunca engravidaram, geralmente para poder amamentar bebês adotados.
Análises feitas confirmam que a composição do leite é semelhante ao de leite maduro, desde que não existe uma fase de colostro no processo de relactação ou lactação induzida.
Na mulher com a amamentação induzida, a mama não experimenta as transformações mamárias próprias da gestação, o que resulta em um mamilo não pigmentado, podendo irritar-se facilmente. No caso de a mulher haver amamentado antes, pode-se observar a presença de leite nos primeiros sete dias; se é sua primeira experiência, ele aparece em geral durante a segunda semana. Nas mães adotivas a produção de leite segue aumentado ainda até o sexto mês. A maioria dessas mulheres consegue amamentar seus filhos adotivos com seu leite pelo menos na metade das duas necessidades (Valdés, V.).
Os objetivos no processo de relactação ou lactação induzida são:
·estimular a mama, particularmente o mamilo e a aréola para aumentar a secreção de prolactina,
·treinar o bebê a sugar no seio e sugar corretamente,
·promover nutrição e líquido adequados ao bebê durante o processo,
·ter cuidado para que nenhum método venha prejudicar a relação mãe-filho ou as relações familiares.
Em relação ao uso de comidas ou bebidas específicas durante a relactação/lactação induzida, a recomendação mais apropriada é encorajar uma nutrição básica adequada, desde que uma mãe bem nutrida vai funcionar mais efetivamente. É muito importante que as mães adotivas aumentem sua ingesta calórica, já que elas não contam com a reserva de gordura da puerpera para cobrir as necessidades energéticas da produção de leite.
Utilizar drogas é colocar o processo da relactação/lactação induzida nas mãos de outra pessoa, e não nas mãos da mãe. Quando comparado com outros métodos, o uso de drogas não oferece nenhuma vantagem significativa. Ultimamente, o que vale mais do que tudo é a motivação e a autoconfiança da própria mãe.
Esse é um passo a passo simples, qualquer dúvida vocês podem postar nos comentários que à medida do possível eu vou respondendo.
O termo relactação se refere apenas ao reestabelecimento de lactação em mulheres que experimentaram lactação puerperal.
Já lactação induzida ou lactação adotiva é o processo de iniciação de lactação em mulheres que nunca engravidaram, geralmente para poder amamentar bebês adotados.
Análises feitas confirmam que a composição do leite é semelhante ao de leite maduro, desde que não existe uma fase de colostro no processo de relactação ou lactação induzida.
Na mulher com a amamentação induzida, a mama não experimenta as transformações mamárias próprias da gestação, o que resulta em um mamilo não pigmentado, podendo irritar-se facilmente. No caso de a mulher haver amamentado antes, pode-se observar a presença de leite nos primeiros sete dias; se é sua primeira experiência, ele aparece em geral durante a segunda semana. Nas mães adotivas a produção de leite segue aumentado ainda até o sexto mês. A maioria dessas mulheres consegue amamentar seus filhos adotivos com seu leite pelo menos na metade das duas necessidades (Valdés, V.).
Os objetivos no processo de relactação ou lactação induzida são:
·estimular a mama, particularmente o mamilo e a aréola para aumentar a secreção de prolactina,
·treinar o bebê a sugar no seio e sugar corretamente,
·promover nutrição e líquido adequados ao bebê durante o processo,
·ter cuidado para que nenhum método venha prejudicar a relação mãe-filho ou as relações familiares.
Em relação ao uso de comidas ou bebidas específicas durante a relactação/lactação induzida, a recomendação mais apropriada é encorajar uma nutrição básica adequada, desde que uma mãe bem nutrida vai funcionar mais efetivamente. É muito importante que as mães adotivas aumentem sua ingesta calórica, já que elas não contam com a reserva de gordura da puerpera para cobrir as necessidades energéticas da produção de leite.
Utilizar drogas é colocar o processo da relactação/lactação induzida nas mãos de outra pessoa, e não nas mãos da mãe. Quando comparado com outros métodos, o uso de drogas não oferece nenhuma vantagem significativa. Ultimamente, o que vale mais do que tudo é a motivação e a autoconfiança da própria mãe.
Esse é um passo a passo simples, qualquer dúvida vocês podem postar nos comentários que à medida do possível eu vou respondendo.
Para a relactação é preciso apenas:
- mamdeira
- sonda nº 4 ou 6 (compre várias, é mais fácil descartá-las a cada mamada do que tentar lavar).
A sonda é encontrada em lojas de equipamento médico-hospitalar. Pode ser a nasogástrica, uretal, traquel… tanto faz. O importante é retirar a pontinha que tem uns furinhos e também retirar o tubinho da outra extremidade:
- mamdeira
- sonda nº 4 ou 6 (compre várias, é mais fácil descartá-las a cada mamada do que tentar lavar).
A sonda é encontrada em lojas de equipamento médico-hospitalar. Pode ser a nasogástrica, uretal, traquel… tanto faz. O importante é retirar a pontinha que tem uns furinhos e também retirar o tubinho da outra extremidade:
Você tira com a mão mesmo, antes de usar a sonda porque elas vem estéreis e o uso de tesoura ou faca pode contaminar a sonda.
(Claro que devemos lavar as mãos antes de começar o processo!)
VALE A PENA COMPRAR O MAMATUTTI?
Existe no mercado kits de relactação.
O kit consiste em um copo com uma tampa onde você colocará a sonda. Só vem 1 sonda no kit.
(De qualquer forma você terá que comprar outras. A sonda do MamaTutti é nº 6)AchoEntão se você quiser economizar, as mamadeiras funcionam bem.
COMEÇANDO A RELACTAÇÃO:
Prepare a mamadeira com a quantidade usual de leite. Coloque a sonda.
Posicione o bebê como se fosse amamentá-lo no seio. Coloque a ponta da sonda ao lado do mamilo e segure com uma das mãos, quando o bebê for abocanhar o seio coloque dentro da sua boquinha o mamilo junto com a sonda.
No começo pode parecer complicado esses movimentos, mas você vai descobrindo um jeito que tornará o processo mais fácil.
Deixe o bebê sugar.
Sempre use a sonda para dar o leite, pois a sucção do bebê é o estímulo que seu corpo precisa para voltar a produzir leite. Não desista!
A relactação é um ótimo processo para aumentar a produção de leite e estabelecer a amamentação.
DICAS:
-A posição da mamadeira:
Quanto mais abaixo do nível da boca do bebê, mais esforço ele terá de fazer para o leite subir. Isso é bom pois treina uma sucção mais forte e o acostuma com o fluxo lento do leite que sairá do peito. Por outro lado, quanto mais próximo do nível da boca do bebê o leite será sugado mais facilmente. Então tente manter mamadeira na altura da sua cintura.
- O fluxo de leite:
Quando você perceber que seu bebê está tomando rapidamente o leite da mamdeira ou que o leite está escorrendo pela boquinha é importante começar a dificultar o fluxo para que ele se acostume com a dinâmica do leite do peito.
Você pode apertar a sonda com a unha e assim interromper o fluxo por alguns segundos. Faça isso algumas vezes durante a mamada.
Outra coisa que pode ser feita é dar um nó na sonda, não é necessário apertá-lo. Um nó frouxo mesmo.
No meu caso, eu cheguei a dar 3 nós para conseguir um fluxo mais lento. A sucção do meu bebê é muito boa e logo ele conseguia superar o “obstáculo”.
Deixe o bebê sugar.
Sempre use a sonda para dar o leite, pois a sucção do bebê é o estímulo que seu corpo precisa para voltar a produzir leite. Não desista!
A relactação é um ótimo processo para aumentar a produção de leite e estabelecer a amamentação.
DICAS:
-A posição da mamadeira:
Quanto mais abaixo do nível da boca do bebê, mais esforço ele terá de fazer para o leite subir. Isso é bom pois treina uma sucção mais forte e o acostuma com o fluxo lento do leite que sairá do peito. Por outro lado, quanto mais próximo do nível da boca do bebê o leite será sugado mais facilmente. Então tente manter mamadeira na altura da sua cintura.
- O fluxo de leite:
Quando você perceber que seu bebê está tomando rapidamente o leite da mamdeira ou que o leite está escorrendo pela boquinha é importante começar a dificultar o fluxo para que ele se acostume com a dinâmica do leite do peito.
Você pode apertar a sonda com a unha e assim interromper o fluxo por alguns segundos. Faça isso algumas vezes durante a mamada.
Outra coisa que pode ser feita é dar um nó na sonda, não é necessário apertá-lo. Um nó frouxo mesmo.
No meu caso, eu cheguei a dar 3 nós para conseguir um fluxo mais lento. A sucção do meu bebê é muito boa e logo ele conseguia superar o “obstáculo”.
- A quantidade de leite:
Se o seu bebê soltar o peito e sobrar leite na mamadeira não se preocupe. Ele se alimenta do leite artificial e também do leite materno que aos poucos começa a ser produzido. Na próxima mamadeira faça a quantidade que ele tomou na anterior até que a quantidade de leite artificial seja mínima e você possa finalmente dar adeus à mamadeira.
No meu caso fizemos assim:
Ele tomava 120ml. Passamos uns 5 dias preparando mamadeira com essa quantidade. Logo eu percebi que ele deixava 30ml na mamadeira. A partir de então eu comecei a preparar 90ml. Na maioria das vezes ele ficava satisfeito com esses 90ml, mas as vezes ele chorava. Eu tentava entretê-lo e se o choro passava eu não acrescentava mais leite. Se ele continuasse chorando, claramente com fome, eu colocava mais um pouco. Com mais alguns dias eu percebia que ele tomava 60ml. Passei alguns dias dando então apenas 60ml. E logo desses 60 ele tomava apenas 30ml. A partir desse momento comecei a pensar em suspender a relactação e voltar ao peito totalmente, pois desses 30ml as vezes ele tomava só 10.
Como a produção ainda estava se consolidando houve momentos de insegurança em que eu ainda ofereci o leite com a sonda, principalmente na mamada antes de dormir. Mas à medida que o leite sobrava mesmo na mamadeira eu resolvi que ele teria que se acostumar só com o seio novamente.
Passamos uns 3 dias de adaptação (eu e ele). Ele teve que se acostumar a mamar só no peito e eu a voltar a amamentar em livre demanda.
As vezes ele chorava 1 hora depois de mamar e eu pensava que não era fome (acostumada com a mamadeira), mas aí eu passei a oferecer o peito sempre que ele chorava e rápido nos readaptamos à essa nova dinâmica.
Entendendo a dinâmica mamadeira x peito:
Na mamadeira o bebê toma uma grande quantidade rapidamente porque o fluxo é mais fácil e contínuo. Ele só sentirá fome daqui há 3 horas mais ou menos porque o leite artificial é mais difícil de ser digerido.
Já quando o bebê mama no peito não podemos precisar exatamente quanto ele ingeriu em cada mamada, ele pode ingerir 120 ml em uma e 60 ml em outra, por exemplo. Como o leite materno é leve e de fácil digestão ele sentirá fome em um intervalo menor. Ofereça o peito sempre que seu bebê apresentar sinais de fome, isso é a livre demanda.
Chegando ao final do processo de relactação, não se preocupe se ele se mostrar um pouco impaciente ou chorão. Existe uma fase de transição, afinal os hábitos mudam e o bebê sente essa diferença.
Meu filho ficou 3 dias sem fazer cocô e quando voltou a fazer era bem pouquinho. Também começou a aparecer uma mancha laranja nas fraldas de xixi. Pesquisei no Google e li que essa manchinha laranja era normal e resultado de uma urina concentrada, talvez um indício de desidratação. Então resolvi ingerir muita água para que ele também consumisse mais água (achismo de mãe, tá gente?). Sei que deu certo, a mancha laranja não apareceu mais e uma vez que aumentei o consumo de líquidos (mais de 4 litros de água por dia) minha produção finalmente engatou. Para a produção aumentar é importante deixar o bebê sugar o máximo possível, deixar “fazer o peito de chupeta”, etc. O contato físico é fundamental nesse processo… dormir juntinho, tomar banho juntos, muito colo. Assim o seu cérebro vai receber todas as informações e estímulos possíveis para entender que é preciso produzir mais leite para o bebê.
Eu contei com a ajuda de uma fonoaudióloga (Manuela Leitão) que me deu essas dicas e com uma consultora em amamentação que me deu muito apoio (Ana Edite Espínola). Nada substitui o acompanhamento de profissionais.
Fontes :
http://www.leitedopeito.com.br/sobre/
http://profissaosupermae.blogspot.com.br/2012/06/o-metodo-de-relactacao-e-uma-otima.html
Se o seu bebê soltar o peito e sobrar leite na mamadeira não se preocupe. Ele se alimenta do leite artificial e também do leite materno que aos poucos começa a ser produzido. Na próxima mamadeira faça a quantidade que ele tomou na anterior até que a quantidade de leite artificial seja mínima e você possa finalmente dar adeus à mamadeira.
No meu caso fizemos assim:
Ele tomava 120ml. Passamos uns 5 dias preparando mamadeira com essa quantidade. Logo eu percebi que ele deixava 30ml na mamadeira. A partir de então eu comecei a preparar 90ml. Na maioria das vezes ele ficava satisfeito com esses 90ml, mas as vezes ele chorava. Eu tentava entretê-lo e se o choro passava eu não acrescentava mais leite. Se ele continuasse chorando, claramente com fome, eu colocava mais um pouco. Com mais alguns dias eu percebia que ele tomava 60ml. Passei alguns dias dando então apenas 60ml. E logo desses 60 ele tomava apenas 30ml. A partir desse momento comecei a pensar em suspender a relactação e voltar ao peito totalmente, pois desses 30ml as vezes ele tomava só 10.
Como a produção ainda estava se consolidando houve momentos de insegurança em que eu ainda ofereci o leite com a sonda, principalmente na mamada antes de dormir. Mas à medida que o leite sobrava mesmo na mamadeira eu resolvi que ele teria que se acostumar só com o seio novamente.
Passamos uns 3 dias de adaptação (eu e ele). Ele teve que se acostumar a mamar só no peito e eu a voltar a amamentar em livre demanda.
As vezes ele chorava 1 hora depois de mamar e eu pensava que não era fome (acostumada com a mamadeira), mas aí eu passei a oferecer o peito sempre que ele chorava e rápido nos readaptamos à essa nova dinâmica.
Entendendo a dinâmica mamadeira x peito:
Na mamadeira o bebê toma uma grande quantidade rapidamente porque o fluxo é mais fácil e contínuo. Ele só sentirá fome daqui há 3 horas mais ou menos porque o leite artificial é mais difícil de ser digerido.
Já quando o bebê mama no peito não podemos precisar exatamente quanto ele ingeriu em cada mamada, ele pode ingerir 120 ml em uma e 60 ml em outra, por exemplo. Como o leite materno é leve e de fácil digestão ele sentirá fome em um intervalo menor. Ofereça o peito sempre que seu bebê apresentar sinais de fome, isso é a livre demanda.
Chegando ao final do processo de relactação, não se preocupe se ele se mostrar um pouco impaciente ou chorão. Existe uma fase de transição, afinal os hábitos mudam e o bebê sente essa diferença.
Meu filho ficou 3 dias sem fazer cocô e quando voltou a fazer era bem pouquinho. Também começou a aparecer uma mancha laranja nas fraldas de xixi. Pesquisei no Google e li que essa manchinha laranja era normal e resultado de uma urina concentrada, talvez um indício de desidratação. Então resolvi ingerir muita água para que ele também consumisse mais água (achismo de mãe, tá gente?). Sei que deu certo, a mancha laranja não apareceu mais e uma vez que aumentei o consumo de líquidos (mais de 4 litros de água por dia) minha produção finalmente engatou. Para a produção aumentar é importante deixar o bebê sugar o máximo possível, deixar “fazer o peito de chupeta”, etc. O contato físico é fundamental nesse processo… dormir juntinho, tomar banho juntos, muito colo. Assim o seu cérebro vai receber todas as informações e estímulos possíveis para entender que é preciso produzir mais leite para o bebê.
Eu contei com a ajuda de uma fonoaudióloga (Manuela Leitão) que me deu essas dicas e com uma consultora em amamentação que me deu muito apoio (Ana Edite Espínola). Nada substitui o acompanhamento de profissionais.
Fontes :
http://www.leitedopeito.com.br/sobre/
http://profissaosupermae.blogspot.com.br/2012/06/o-metodo-de-relactacao-e-uma-otima.html
http://heloaaires.com/relactacao-como-fazer/nte
Texto elaborado pela Enfº Selma Campestrini - Orientadora do Programa de Aleitamento Materno da Pontificia Universidade Católica do Paraná e da SMS de Curitiba. Novembro, 1996.
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