VBAC (parto normal apos cesária ) existe riscos ? Benefícios ?

Vou contar pra vocês como foi minha experiência , sempre quis parto normal como já contei na relato da Júlia ,senti medo e no fim fui para a faca ,mas na segunda gravidez prometi pra mim mesma que não seria assim !! 

Pesquisei bastante sobre o assunto tinha certeza que poderia ser diferente  ,e foi com  plantonista não sem  arrependimento ,mesmo com as intervenções ,passei tudo na bola de pilares ,com o marido ou seja foi muito tranquilo ,e consegui depois de 4 anos e 9 messes e 7 dias e 12 horas e 5 minutos depois , foi uma vitoria não passar por uma cirurgia novamente ,e sim por perceber que seria capaz de parir  ,quando vi que tava com 10 cm eu chorrei de emoção .
E exatamemte pensando nessa experiência maravilhosa que passei, pesquisei  sobre o assunto ,olhar e ver o reais benefícios e desmistificar de vez essa história de "uma vez cesária sempre cesária" .

Como vocês já sabem o Brasil e recordista em cesária, 80 % na rede privada e 50% no SUS ,por que isso ,mitos como esse ,fora o desencorajamento da mulher para a famosa "dor " do parto ,um fato que exista a dor ,mais dor não significa sofrimento ,e muito mesmo violência obstetríca , o parto normal sempre e melhor para nos e bebe ,isso e um fato cientificamente comprovado ,o torna o parto normal perigoso e a assistência .

Quando comentei meu desejo por um parto normal para uma conhecida ela me disse a seguinte frase:
 " a dor e bem pior quando já tem uma cesária anterior " e esse é mais um  MITO ,eu não senti essa "dor horrível" por que fiquei na bola de pilates ,e massagens do marido a tiracolo ,então novamente a questão e a assistência .
Nas palavras do próprio Dr. Cláudio Basbaum GINECOLOGISTA E OBSTETRA  ,o parto normal apos cesária e bem mais seguro que passar por outra cirurgia :

O que é potencialmente prejudicial em nosso meio é a elevada incidência, indiscriminada e desnecessária, desta forma de parto cirúrgico sem justificativa obstétrica, cujos riscos são sabidamente maiores que no parto vaginal. Devemos sempre lembrar que o antigo conceito de "uma vez cesárea, sempre cesárea", mencionado há um século, atualmente deve ser sempre questionado e reavaliado com todo critério, analisando cada caso individualmente. Vem crescendo na literatura médica trabalhos evidenciando a tendência a pratica do parto vaginal após uma, duas ou mesmo três cesáreas (conhecidos pelas siglas: PVAC1, PVAC2 e PVAC3).

O histórico de apenas uma cesárea anterior tecnicamente bem realizada, em princípio, não eleva o risco de complicações materno-fetais, girando em torno de menos de 0.5%. Além de ser mais seguro, previne a ocorrência de problemas consequentes às cesáreas de repetição, como por exemplo, a inserção baixa da placenta e o acretismo placentário (condição na qual a placenta se implanta e adere ao músculo uterino, impedindo sua separação do útero no pós-parto, tanto vaginal quanto cesariano), causa de grandes hemorragias que expõe a parturiente até mesmo a uma histerectomia (retirada do útero) no pós-parto imediato; ato de grande complexidade e com elevada incidência de óbito materno. Tanto mais cicatrizes uterinas, maior a possibilidade de ocorrer a placenta acreta e com grande probabilidade de repetição, numa gestação futura.
E nas palavras da nossa linda diva Melânia Amorim.
Riscos de um PARTO NORMAL após CESARIANA
(Por Melania Amorim)
Comparemos, portanto, os riscos associados a cada opção:
RISCOS DE UM PARTO NORMAL DEPOIS DE DUAS OU MAIS CESÁREAS
- Ruptura uterina: varia na literatura entre 0,3 e 0,9% (em torno de 0,5%). Análise multivariada no estudo de Landon et al não evidenciou AUMENTO do risco quando se comparou uma com DUAS OU MAIS cicatrizes anteriores de cesárea.
- Histerectomia: 0,6% (risco aumentado de DUAS ou mais cesáreas em relação a UM VBAC*, com freqüência em torno de 0,2%).
- Transfusão: 3,2% (risco aumentado em relação a um VBAC: 1,6%)
COMPLICAÇÕES DE TRÊS OU MAIS CESÁREAS
- Perda sanguínea excessiva (7,9%)
- Aderências (46,1%)
- Dificuldade de extração fetal (5,1%)
- Acretismo placentário (1,4%)
- Necessidade de histerectomia (1%)
- Qualquer complicação: risco 2 vezes maior (8,7% x 4,3%) em relação a UMA cesárea anterior
Uma cesárea prévia:
10.880 TPS / 83% de sucesso / 0.6% de ruptura/ Óbito fetal: 0.018%
Duas cesáreas prévias: 
1,586 TPS / 76% de sucesso / 1.8% de ruptura/ Óbito fetal: 0.063%
Três cesáreas prévias: 

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